sexta-feira, 18 de março de 2011

O maravilhoso inferno de Perséfone.

Perséfone as vezes me acata
nas labaredas quentes do inferno
queimando minha tez e o meu terno.
Sempre que eu vou lá, ela me mata!

Não basta ter um pensamento eterno
refletido nos astros e na mata:
Teremos que viver a insensata
tortura que nos mata no inverno.

A fé está em becos sem saida?
Tomara que esta nuvem sempre paire
por sobre estas cabeças descabidas.

Não ajo como Nietzche ou Voltaire.
Eu venço as desventuras desta vida
embriagado como Baudelaire.

Um comentário:

  1. Queria estar na lapa contigo agora, mergulhada nos seus beijos e nas suas poesias, atestando o bom da vida, me queimando em vc com meu corpo, numa alquimia com tua maravilhosa e deliciosa fantasia, com tua poesia , e sem saber ao certo se me embriago mais com teus poemas, com seu tesão ou com o vinho na taça. Só uma coisa tenho certeza: VC É BACO, E COMO TUA BACANTE ME EMBRIAGO!

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Palavras cruas.