quarta-feira, 4 de junho de 2014

O Helenista.



Afastei-me de Helena por medo
de que seu não poupar me extermine
de uma vez. Por mais que ela mine
com seu saber o meu maior segredo,

eu minto! Que ela examine
o  que pangea e leite de bredo
no olhar alheio faz. Em riste, o dedo
de um filosofar que extermine

incomensuravelmente o universo
desdobrável na mão da cientista
que analisará em um só verso

agradável ao teu ser, minha vista.
Dentro de tí, estarei submerso.
Ao emergir, serei tua conquista.

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Palavras cruas.