sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Visão de uma chacina.



Visão d'uma chacina.


Faz tempo, tava frio, era inverno.
Os corpos mortos se amontoavam
enquanto as varejeiras entoavam
a sinfonia mórbida do inferno.


Ao ver a morte que o coveiro cava
e ver rasgado um útero materno,
contive um grito de horror eterno.
Feliz, um urubú sobrevoava...

Rildo Aragão de França.

Um comentário:

  1. Primo, tuas poesias são sinistras!!
    Mais são boas, continua é teu gênero, rsrsrs

    ResponderExcluir

Palavras cruas.