domingo, 19 de junho de 2011

Matriz pré-socrática.



Se não manipular-mos essa luz
que vara nevoeiro e ar impuro,
seremos só as vítimas do duro
espelho grosso. Ele reproduz

imagens projetadas em um muro.
Existem seres buscando o capuz
que cobre a cabeça que seduz
o pensamento puro como ouro

passado ao humano adolescente
e ao mais velho ser que hoje existe.
Deveras a razão foi inocente.

Na madrugada, o morcego insiste
em pertubar a paz de minha mente
trazendo Côncius com seu dedo em riste.

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Palavras cruas.