quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Lasque-se!

A ultra-violência lhe foi dada
do mesmo modo que foi dado ao boi
a lâmina que corta o seu saco. Foi
Interessante ver sua amada

forjar-te com o calor que destrói
sua família tão ultrapassada
por sensações. Morte anunciada
corrói a tua alma? Não corrói!

Exaltas feliz, felizardo imune
condicionado a uma homérica
ressaca de quem bebeu o chorume

mais violento. A tua américa
se limitará ao seu costume
de permanecer um animal na África.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Carlos "Hollywood" Castañeda.


A “Erva do diabo” é balela
informativa. Entretenimento
forjado pelo mesmo movimento
ilusionista das massas. A tela

foi feita por pedreiro com cimento
empedrado, areia e aquarela
formadora estrutural da cela
detentora do livre pensamento.

Malditos humanos tendenciosos
que servem aos que pensam que dominam
mesquinhamente estes corajosos

detalhes fortes que agora minam
e revolucionam os ociosos
poderes. As vertentes contaminam.

Catimbó.

Bebeu vinho sagrado de Jurema
e desdobrou-se transcendentalmente
nos infinitos cosmos. Sua mente
se transformou em um lindo poema


e foi queimado pelo fogo ardente
que, via fax, enviou Dilema
pra ser o diretor de um cinema
ultrapassado, velho, decadente


e marginalizado pela mídia.
O filme visto pelas entidades
é tido nas cidades qual perfídia


incompreensível. Quantas saudades
do tempo em que Fogo e Luz do Dia
queimavam pensamentos e maldades.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Jurema.

O tungstênio não serve ao sistema
nem forma nas escolas do governo,
o Paulo, o Coelho, o Inferno
e o falso poder que virou tema

dos escolarizados. Sou eterno
ao desobedecer  este poema
e não apoiar Carlos. Seu dilema
intelectualizou a ema

e escondeu-lhe como um  animal
que bota ovo em um  universo
desobedecedor da ordem  primal.

Mantenho-me  como infinitesimal
sem pertencer ao verso e ao inverso
da “Castañeda” escala decimal.