quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Levianta.

És humana? Pensais em sentimentos
que deixam seu ego delimitar
valores que irão fundamentar
a tríade que move o movimento?

Atemporal, trabalhas no invento
que compreende o tempo, o transportar
e gera o saber de suportar
a música da morte e do vento.

Liberta do abismo! Gere atrito
entre boceta rosa e caralho
preto. O homem: Ser maldito

arrastando pureza pro serralho!
Mulher expulsa do mar infinito
faz da paixão seu mais nobre trabalho.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Cobra engolindo cobra.

Além...Ciência transmuta valores
do tratado que trata elementos
com doses de placebo e unguentos.
Reagentes transubstanciadores

são elementais livres. Pensamentos
que dão aos alquimistas os odores
necessários para que seus inventos
deem ao chumbo seus nobres valores.

Fundir elementar sem deixar sobra
do símbolo do ciclo que já mora
no próprio rabo. Pestilenta cobra

que une começar com voum'embora.
Será que eu devoro essa obra,
ou essa obra é que me devora?





sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Amor, farsa e tragédia.

Menina aconselhando um demônio
a dar razão a todo o sentimento
que vem de fora e penetra dentro
do grande ideal. O patrimônio

do amor humano é violento
e trágico. Um grande pandemônio
guiado pela droga do hormônio
que planta nesta terra, o pestilento

corruptor. O tempo já emana
cheiros da morte viva na comédia
da fêmea forte que jamais engana

seu macho rude. Vai raiar o dia!
Amor livre da condição humana
medida pela farsa e a tragédia.