quinta-feira, 31 de março de 2011

expurgo


A esperança em sí é vã, tardia!
Por isso sou discipulo de Baco.
A vida aqui na terra está um saco!
Poeta cria coisas todo dia.

Se nossa evolução foi concebida
pelo mais puro jogo de interesses,
só resta esperarmos alguns meses
pra ter a nossa história destruida.

Assim caminha essa humanidade:
Milhares de besouros em um cano
que seguem retos num pensar humano
repetitivo de penalidade.

Por isso tanto expurgo na história
e tanta seleção na primazia:
O pensamento humano dá azia
a todos os despertos de memória.

A natureza está selecionando
de forma natural e razoável
a mesma atitude tão louvável
descrita nos escritos de comando.

sábado, 26 de março de 2011

Que tal...vamos mentir?


Ei! Que tal pararmos com essa hipocrisia remota?
Que tal assumirmos de vez nossas bocas tortas?
Assim falaremos:
-Mentimos!
Assim assumiremos nossos sonhos loucos e acabaremos com esses velhos moucos.

Que tal matarmos os tais deuses parasitas?
Que tal nos transformarmos em demônios megabitas?
Guerreiro, que tal lutar?
Que tal virarmos a mesa de jogo mesmo que isso signifique morrer no fogo?


Ei! Que tal pararmos com essa hipocrisia remota?
Que tal assumirmos de vez nossas bocas tortas?
Assim todos seremos expulsos do bar.
Tomaremos um porre de liberdade e falaremos:
-Mentimos de verdade!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Eternos ciclos.


De novo outro regresso e cá estou
para direciona-lo como um guia
que dá passagem para quem seguia
por um caminho que inda restou

na mente de quem sempre imaginou
que fuga é igual uma magia
igual a que transforma rã em gia
conforme a providência colocou.

Teleguiado em ti me elevei.
Agindo com frieza e desdém
mostrei-me a ti conforme me enervei.

Melhor que dar-te um couro na febem,
é dar-te aquilo que observei:
suprir intolerância pro teu bem.

Soneto hipócrita sobre a verdade.


Ninguém precisa ser cristão.Budistas
e judeus nos fazem mal..
Só temos que cessar o radical
que faze-nos sentirmos humanistas.

Qualquer bandeira faz-nos estadistas,
discípulos de deus e de baal
que nada sentirão. O fel e a cal
serão só elementos das conquistas.

Agora que o dia amanhece
e a chama continua bem acesa,
a Vera será dada a quem merece.

O chef arruma num instante a mesa
purificando o que só acontece
quando nos encaramos de surpresa

Soneto tísico.



Doença de macho é tuberculose
pois vem de antes duma pré- história
matando a elite e a escória
numa justiça crua de quem cose.

O mal do século foi uma neurose
que deu a todo mundo a memória
de que tuberculose e paranóia
completariam a tua necrose.

Hoje a modernidade nos enverga
e só não mata pois há um combate
entre o que ele sente e enxerga.

Assim como o vampiro se debate
em cultos manejados na posterga
do bem, a vida é um grande disparate.

Devaneios



A Musa que inspira meu pensar
e tem tanta influência em minha vida
é a mesma que deixou-me na perdida
estrada sem querer recompensar.

Agora que sei sobre o relativo
e sua influencia no presente,
aceito bem a perca de meu dente
assim como a luz que me deixa vivo.


Agora compreendo os sinais
e posso respeitar as condições
pois tive depois de muitas lições
o dom de passar todos os canais.

Agora sei que posso dizer alto
e em bom tom pra quem ignorar:
Todos buscamos nosso despertar
Com a vontade pura dum incauto.

Cheguei num tempo a me desesperar
ao ver a minha essencia ser o auto
que moveria o pensamento enxuto
de algo que viesse a macerar.

Agora aceito o tempo a acabar
o delicado, o médio e o bruto
pois esta vida só nos leva ao luto
assim como o ser sério é o mar..

Segundo ou terceiro ciclo.


Esquento as vezes como o tungstênio
pois eu nasci nas pedras de Queimadas
e sei que as palavras são me dadas
por um poder igual poder de gênio.

Assim que eu queimar os meus pedidos
no fogo da verdade e da vontade,
terei uma audiência na metade
de todos os achados e perdidos.

Tua vontade pura e suprimida,
todas verdades a tí sussurradas
serão supremações tão exaltadas
conforme o corte fundo em tua ferida.

É simples como vou te explicar:
Faça um pedido puro e sincero
rimado com decência e esmero
pois o que escreves logo irás queimar.

Pedido via fax chega logo
e, se o documento for bem forte,
terás atendimento antes da morte
pois cinza e combustão pertence ao fogo.

Farei a minha reza agora mesmo
com a vontade íntima da alma
que pede agora com a razão e calma
de quem já não quer mais vagar a esmo:

Almejo sair desta babilônia
com a integridade que entrei
.pois a corrupção foi dada ao rei
e aos subalternos de sua colônia.

Os rebelados e estranhos seres
que vagam sobre as margens destas linhas
irão provar a todo instante vinhas
banhadas sobre as fontes dos saberes.

Não gosto desta tal de “auto-ajudo”
até porque o nome é mentiroso.
Prefiro ouvir mamãe rezar:”’Qui coso
Carne quebrada,nervo rendido,osso desconjuntado”

Se cada um queimar o que criar
depois que escrever em qualquer plano,
a luz que você ver no fim do cano,
será a luz que vai alumiar..


A reza funciona como tal
Fundindo a vontade e o pedido.
Na fortaleza pura do medido,
o tempo irá pesar o bem e o mal.

Almejo sair desta babilônia
com a integridade que entrei
.pois a corrupção foi dada ao rei
e aos subalternos de sua colônia.

Os rebelados e estranhos seres
que vagam sobre as margens destas linhas
irão provar a todo instante vinhas
banhadas sobre as fontes dos saberes.

Não gosto desta tal de “auto-ajudo”
até porque o nome é mentiroso.
Prefiro ouvir mamãe rezar:”’Qui coso
Carne quebrada,nervo rendido,osso desconjuntado”

Se cada um queimar o que criar
depois que escrever em qualquer plano,
a luz que você ver no fim do cano,
será a luz que vai alumiar..


A reza funciona como tal
Fundindo a vontade e o pedido.
Na fortaleza pura do medido,
o tempo irá pesar o bem e o mal.

Conclusões em quartetos


As coisas mais incriveis acontecem
de uma decisão simplificada
pois atitude pura é sempre dada
pelas supremações que enaltecem

aqueles que desejam e merecem
as modificações que são de cada
espíritos que sobem as escadas
e fazem o que sempre comprometem

a morte que o coveiro sempre cava,
a vida que a parteira desenterra,
aquela esmola que sempre foi dada
as almas que em teu ouvido berra.

Eu imagino o amargar do fel
flutuando igual ao sentimento
que desumanizará esse intento
trazendo uma fortuna a nosso céu;

O que eu tenho e o que me ofereceu,
analisado sobre esse momento,
mostrou-se a babilônia em desalento
prostada entre o teu jugo e o meu.

Eu juro que a guerra é indolor
e necessária ao que te faz capaz
pensar sobre lambança e sobre paz.
Sabedoria um dia foi bolor.

Eu quero sair dessa condição
que foi-me imposta desde o nascimento
fazendo empacar meu crescimento
e indo contra minha evolução.

Eu reconheço sempre o momento
que irá despertar a nossa essência
com a suavidade e a cadência
que dá a todos nós o nascimento.

O meu desdobramento cerebral
não interfere em nada do que vivo.
Sabendo ser um ser alternativo,
tenho que aprender o racional.

Não sou pelego e não posso ficar
estático na física da ilusão.
Sagaz, eu tive a minha inclusão
na condição do “vou glorificar”.

Eu sei que uso bem meu pensamento
além de conduzir minha palavra
pelos caminhos em que o bem lavra
a vera pura e leve como o vento.

Palavras sobre vento, tempo e intento.


Reconhecí assim que abiu-se a porta
em que eu adentrei sem hesitar
tendo poder para te conquistar
Pois Deus escreve certo em linha torta.

Eu venço essa distância que nos corta
Usando o que me faz te acatar:
Vontade forte que irá matar
Aquilo que enterra a carne morta

e a doença da malevolência,
Apesar de sofrer um grande corte,
eu tento alcançar benevolência;

Um alquimista atentando a sorte
Tentando entender tempo e ciência
Pois nunca senti algo assim tão forte .

Tempo pesssoal e livre


Tempo: saí de casa logo cedo
e pude ver num passado exemplar
o que eu pude ter e contlemplar
e isso, deu-me até certo medo

pois desvendar esse nosso segredo
não trouxe nada novo ou milenar
além da condição de acatar
o dedo em riste como meu placebo.

Eu hoje vendo isto refleti
Com a seriedade paulistana
Que vencem morros que eu nunca vi:

Amar é ter a força sobre-humana
agindo igual colméia ou bem-te-vi:
Gerando uma humanidade sana.

Soneto a fênix.



Observando sobre numerais
e sobre o que se diz seres humanos,
a física que rege nosso planos
só faz com que queremos sempre mais.

Vontade estaciona em nosso cais
querendo a tal libertas do tal Tanos.
Espero que passemos destes canos
assim como passaram os ancestrais.

Teus cômodos não são repartições
que refletem teu nome em singelos
caleidoscópios de concepções

que fazem teres falta de tutelos.
Caimos em nossas contradições,
Fugimos destes nossos pesadelos.

Fique atento!

A graça vive em casa de paixão
guiada belamente por artistas
que sabem conduzir o fogo em mistas
elevações trancadas num caixão.

Somente a verdade deixa pistas
perdidas em um céu ou num lixão
tragado pelo mar. Tem um peixão
sagaz que nada além de nossas vistas.

Dará continuidade a vida
andar descalço na condição rude
de uma estrada eterna e esquecida.

Levando em conta o tema e a virtude,
ano que vem será distribuida
a fonte da eterna juventude.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Kaziflotina de dozerundô.

Tua vontade verte dos gigantes
abobalhados pela nossa lua
que tem como papel vetar a crua
racionalidade de um antes

presenteado ao furo e a pua.
Agora já não ves aquele d'antes
demônio perturbado que te amua.
Terás um bom futuro de brilhantes

vertentes dada a seres elevados
que sabem entender o raciocínio
e diferenciar bons de malvados.

Assim como existe o santo e o símio,
existem seres vivos e finados
que lutam pelo nosso extermínio.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Uma nova vila no inferno.

Eu sei porque tú queimas neste inferno
e sinto sua nobre condição:
O fogo não te faz ser um tição:
Acende tua chama em brilho eterno.

Desdobra-te complexa emoção!
Retire de um Sátiro o terno
que cobre-lhe. Arraste-o ao inferno,
adentre a mais pura perdição!

Inferno é perceber ser bom não ser
um membro grato d'uma farça morta
que só a loba-fêmea pode ver.

Mate seu pai e abra essa porta
que fará tua madre perceber
que a patinha além de feia é torta.

O maravilhoso inferno de Perséfone.

Perséfone as vezes me acata
nas labaredas quentes do inferno
queimando minha tez e o meu terno.
Sempre que eu vou lá, ela me mata!

Não basta ter um pensamento eterno
refletido nos astros e na mata:
Teremos que viver a insensata
tortura que nos mata no inverno.

A fé está em becos sem saida?
Tomara que esta nuvem sempre paire
por sobre estas cabeças descabidas.

Não ajo como Nietzche ou Voltaire.
Eu venço as desventuras desta vida
embriagado como Baudelaire.