terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Sem água.

Assim que as bocetas se fecharam
e cessaram água doce a marte,
o homem-guerra do vermelho-morte
beijou as flores que desabrocharam

em um novo planeta que deu porte
aos mesmos falos que subestimaram
as portas do conhecer que abriram
as verdejantes cores do encarte

pintado em condições tão serenas
de equilibrio e felicidade
contidos nestas condições pequenas

daqueles que almejam a idade
do ser que paira no ar pois, a pena,
não tem nada a ver com caridade.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O morto

O morto caminha entre os despertos
carregando todas as demasias
que são levadas desde as primazias
pelos defuntos certos. De tão certos

que são os canos retos, tú fazias
o que o cano chama de acertos
entre humanos ditos por espertos.
Abelhas zunem. Tú, felino, mias?!?

O teu olhar eterno fêz-me ver
bezouros caminhando em um nano
canal reto que tem o perecer

do egocentro, pai do grande engano,
que fêz você morrer só por morrer
sem ver a luz que tá no fim do cano.