terça-feira, 5 de julho de 2011

Soneto ao passarinheiro.



Voar em nevoeiro. O ar impuro
estranha a própria terra que habita.
Sendo julgada vidente imperfeita,
sumiu indesejada. Mal agouro

corrompe homem com poder e ouro
e um grande terror na mente incita
cessar a luz. Desejo negro excita
o teu poder e o poder do touro.

Falei do passado covarde e triste
imposto pelo homem. Ser primata
com a política do dedo em riste.

O líder bom é aquele que mata
o passarinho preso sem alpiste,
sem ninho, sem água, sem mata.

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Palavras cruas.