quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Viver e perder tempo...


Expurgo a virtude adquirida
em uma encruzilhada da vivência.
Assim que ela entrou em decadência,
observei sua luta perdida.

Se antes ela era sapiência,
agora é uma coisa apodrecida
que logo logo será expelida
garantindo minha sobrevivência.

Sou fraco e por isso me iludo
com a virtude que me fora dada.
O tempo é um bebê velho e barbudo

que corre de forma desenfreada
gritando que o passado era tudo
e que agora, o tudo não é nada!

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Palavras cruas.