sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Anima, teremos animus!!



Eu compreendo bem o que tu sentes
pois tua voz foi forte e masculina.
Tua verdade é forte e elimina
figuras destes machos tão ausentes.

O teu poder não vem dessa vagina
nem da masculinidade latente
que luta em afastar meu corpo quente
do sonho que tua mente imagina.

Tens o poder de exterminar gente
que te perturba toda madrugada
dizendo que você será usada
por um fracote feio que só mente!

Eu poderei interagir com algo
que ultrapasse minha vã razão?
A primavera-verão deu tesão
a esse cavalo que eu cavalgo?

Se esse simbolismo que eu galgo
perpetuando minha condição
além da sombra desta maldição
que, com água salobra sempre salgo,

tentarei jogar o meu pensamento
nas ondas deste mar desconhecido
que permanecerá como um amigo
banhando minha carne em desalento.

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Palavras cruas.