terça-feira, 14 de maio de 2013

Zé Ninguém.


Não era uma montanha, era morro
sem pretensões. Ele se dividia
maravilhosamente bem. De dia
o sol iluminava tudo. Corro

do morro para uma saliência
que leva-me ao rio do esporro
e correnteza forte que...Socorro!
Arrastou-me na sua delinquência

e penetrou em mim, singelo sonho
contido em um pensar dividido
entre o que eu tiro e não ponho

naquilo que me parece perdido
na podridão de todo esse ranho
mofado, ultrapassado e esquecido.

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Palavras cruas.