quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O morto

O morto caminha entre os despertos
carregando todas as demasias
que são levadas desde as primazias
pelos defuntos certos. De tão certos

que são os canos retos, tú fazias
o que o cano chama de acertos
entre humanos ditos por espertos.
Abelhas zunem. Tú, felino, mias?!?

O teu olhar eterno fêz-me ver
bezouros caminhando em um nano
canal reto que tem o perecer

do egocentro, pai do grande engano,
que fêz você morrer só por morrer
sem ver a luz que tá no fim do cano.

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Palavras cruas.