sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Do mar.




Mulher vivendo em corpo de menina
que se desdobra em dez para explicar
que a sereia presa na piscina
é a menina que deseja o mar

Teu mar inconsequente imagina
aquilo que não podes aceitar.
Tua piscina cheia faz vazar
a água e sal do amor. Sua vagina

transforma mais que lava de vulcão.
És máquina criada por tormento
fundida em fogo livre de paixão.

Eu, sátiro, adoro esse momento
de dar cadência a revolução
sentida no seu puro sentimento.




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Palavras cruas.