quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O embola bosta.

A morte e o luto são sagrados
valores malditos de uma vida.
Se adiante! Não és mais ferida
mundana de sangues coagulados.

Teu passado? Puta arrependida!
Teu presente? Lâmina de dois lados.
Os futuros estão acomodados
equilibradamente na medida

transcendental da marginal que galga
e mede certo sem ter a bitola.
Sente a carne quente que salga

o ser carente. Besouro atola
o ego no meio do cú e cavalga
a bosta que o embola bosta embola.


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Palavras cruas.