quinta-feira, 10 de abril de 2014

O homem corrimento.

Nervosa, quente e faceira, África
mira meus olhos. Peneira a peneira.
Areia fina no mar? Não! Só na beira
do mar. Peneira deixa passar quem fica

úmido. Barro construirá inteira
colônia humana. A reta pica
obeliscal não chegará ao céu. Fica
tentando alcançar o pé da rampeira

que destruiu Marte. Pela vez segunda
(em medidas de tempo que não conheço)
a fêmea marginal e vagabunda

selecionará o ser "obedeço"
pra ser fungo de sua gruta imunda.
A África me deu o que mereço.


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Palavras cruas.